terça-feira, 29 de março de 2011

Para entender a acidificação dos oceanos

A NOAA - National Oceanic and Atmospheric Administration - está com uma série bastante interessante que explica o que é a acidificação dos oceanos e como isso afeta o ecossistema marinho. Para entender essa modificação na química dos oceanos, causada pela absorção do dióxido de carbono (CO2) que emitimos à atmosfera, leia http://www.pmel.noaa.gov/co2/story/Ocean+Acidification

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Novidades no site O Eco

Segue os links da última reportagem e das duas notícias que fiz nessas últimas semanas para o site O Eco. Para quem ainda não acompanha o site e tem interesse em questões ambientais, vale começar a olhar.

Reportagem sobre as redes de pesca no litoral gaúcho = conflito entre surfistas e pescadores

http://www.oeco.com.br/reportagens/24742-o-conflito-entre-o-surfe-e-a-pesca-no-rs


Notícia sobre UHE Pai Querê


http://www.oeco.com.br/salada-verde/24745-ibama-devolve-eia-rima-de-pai-quere


Notícia sobre os prejuízos com a estiagem no RS

http://www.oeco.com.br/salada-verde/24753-estiagem-no-rs-causa-prejuizo-de-r-30-milhoes

domingo, 23 de janeiro de 2011

Os rumos da população mundial

A nota de Eduardo Pegurier no site ecocidades chamou atenção. Ele divulgou o vídeo do geógrafo Hans Rosling, um especialista em transformar estatísticas em apresentações empolgantes, o qual aborda a situação econômica do mundo e as expectivas para um planeta que já alcançou os 7 bilhões de seres humanos.

Segue a nota na íntegra e o vídeo abaixo.

Chegamos a 7 bilhões. E agora?
Por Eduardo Pegurier, em 23.01.11

Cruzamos, em 2010, o limiar de mais um bilhão de humanos e estamos divididos em quem veste sandália, anda de bicicleta, compra carro e pega avião nas férias. Usando essas 4 categorias, Hans Rosling, um especialista em transformar estatísticas em apresentações empolgantes, ilustrou a situação econômica do mundo e falou dos próximos 2 bilhões de pessoas que virão.

Rosling é fundador do Gapminder, cuja missão é transformar dados vitais sobre países e indicadores sociais em gráficos. Em uma apresentação mais antiga, ele mostrou um sucesso notável da humanidade. Desde 1970, a parcela de miseráveis, aqueles que vivem com menos de 1 dólar por dia, caiu de 38% da população, ou 1,4 bilhão de pessoas em relação a um total de 3,7 bilhões, para 19% em 2000, ou 1,2 bilhão de um total de 6,3 bilhões. Nesse perído, o número absoluto de miseráveis foi reduzido em apenas 200 milhões de pessoas, mas a chance de nascer nessa situação limite caiu pela metade.

A projeção para 2015 é que caia pela metade de novo, para 10% da população, ou 700 milhões de pessoas de uma população total em direção a 8 bilhões.

No vídeo abaixo, ele fala do crescimento populacional e dos padrões de riqueza. Mostra que hoje, em 2011, estamos assim:

* 1 bilhão estão muito bem morando nos países desenvolvidos. Andam de avião nas férias.
* 1 bilhão estão chegando lá. Querem comprar um carro.
* 3 bilhões estão saindo da pobreza. Já conseguem adquirir uma bicicleta.
* 2 bilhões continuam pobres. Ainda estão de sandálias.

O crescimento populacional que ocorrerá nas próximas 4 décadas até 2050 virá dos 2 bilhões de pobres, cuja população dobrará. Eles ainda têm muitos filhos e uma mortalidade infantil entre 20 e 40%. Nesse período, a China se tornará um país rico e os países em desenvolvimento mudarão de patamar de consumo. Assim, os grandes problemas do mundo se resumem em duas categorias:

* Se o mundo não abraçar tecnologias verdes, explode.
* É preciso tirar os 2 bilhões na rabeira da situação de pobreza, pois quando a renda aumenta o número de filhos por mulher cai.

Mas esse texto não conta tudo. Não perca o vídeo (em inglês, com legenda em 35 línguas, inclusive, claro, português)